O fogo e as tochas
Para o homem da pré-história o domínio do fogo, provavelmente há cerca de 500 mil anos, representou uma grande conquista, comparável à da linguagem e da escrita.
O fogo serviu-lhe para protegê-lo do gelo, e defendê-los das feras, curar as feridas, melhorar a alimentação cozendo produtos outrora não-comestíveis e, mormente, a iluminar suas noites.
Para o homem pré-histórico o fogo tornou-se como um “ser”, uma espécie de entidade, algo místico e poderoso que gerou, em seu nome, cultos aparatosos e inúmeros rituais em todas as latitudes.
Na prática para o longínquo antepassado gerar a centelha foi um desafio, vencido, apelando pelo esfregamento ritmado de materiais diversos e principalmente madeira. O processo era, contudo, longo e trabalhoso fazendo com que a conservação da chama fosse tarefa fundamental implicando em graves penas para as negligências. Vários foram os métodos de preservação, primando abrigar o fogo em cavernas naturais mas também recorreu-se ao enterramento em pequenas covas, revestidas de pedras na ausência de qualquer antro.
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